Chihuahua
(em espanhol: Chihuahueño), que em língua portuguesa significa "lugar
seco e arenoso", é, de acordo com a Federação Cinológica Internacional, a
raça de padrão 218, inserida no grupo 9, pertencente a seção 6. É ainda
uma das menores raças de cães do mundo, empatada em medidas com a
pequeno cão russo.[1] Seu nome vem da região de Chihuahua no México e é
descrito como extremamente delicado, afetuoso e possessivo. Assim como
todo cão de luxo, como são chamados estes animais de companhia, o
chihuahua não é propriamente um cão de caça, embora seja bem visto como
um canino de guarda doméstico eficiente. Devido a seu tamanho e sua
facilidade de adaptação, é bem tido como animal de estimação por donos
inexperientes e práticos.
Sua
origem não é totalmente conhecida e ainda que saiba-se de sua raíz
mexicana, foi cogitada a possibilidade de ter ancestrais no Antigo Egito
ou na ilha de Cuba. Seu reconhecimento mundial deu-se no final do
século XIX, mais precisamente em 1890, ano em que as importações da raça
começaram a alcançar o mundo. No século seguinte, para popularizar
ainda mais o cão, houve a aparição do chihuahua ao lado de artistas como
a atriz mexicana Lupe Vélez, o diretor Victor Fleming e uma
participação no longa-metragem de Cecil B. de Mille, em 1931. Todavia, o
que de fato colaborou para a disseminação desta raça no mundo foi
principalmente seu aspecto exótico e seu tamanho diminuto. O chihuahua é
ainda uma das raças mais antigas a serem registradas no American Kennel
Club. Seu tamanho reduzido limita suas atividades e gera graves
problemas ósseos. Por ser um animal bastante dependente, conquistou o
apelido de "cão de colo."
Culturalmente,
filmes como Perdido pra cachorro e Legalmente loira tiveram a
participação desta raça. Entre os chihuahuas mais famosos da sociedade
humana estão: Boo Boo, o registrado menor cão do mundo; Tinkerbell, a
cadela escritora de Paris Hilton; e Momo, primeira cachorra desta raça a
tornar-se policial no Japão.
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